quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
O rio Gravataí está bem vivo
Passo das Canoas |
Passo dos Negros |
Com duração de 47 minutos, o documentário Gravataí, um rio em minha terá sua primeira exibição às 20h30min, dia 13 de agosto, no teatro do Sesc, em Gravataí. O longa metragem retrata relatos de pessoas que vivem diretamente com o rio, destacando o Gravataí vivo e repleto de atrativos de lazer e esportes. A produção é independente e foi realizada pela Lead Filmes, com direção e roteiro do historiador Amon da Costa e do jornalista Andrei Fialho.
O filme faz o caminho inverso da opinião popular. Apresenta por meio de ribeirinhos, pescadores, ecologistas, agricultores e esportistas o quanto o rio Gravataí é fonte de alimento, diversão, com cenários dignos de cartão postal. Além disso, o documentário faz o comparativo entre a população em geral, que desconhece e nem sabe informações simples do rio, com os personagens que demonstram carinho, cuidado e preocupação com rio.
A abordagem do filme é de um ponto de vista antropológico das relações humanas com o rio. De causos de pescadores, prática de surf e stand up, utilização da água, opiniões de ecologistas e arrozeiros, o Documentário sintetiza diversos “mundos” as margens de um rio com extensão de 80 quilômetros, praticamente desconhecido para seu um milhão de usuários.
A entrada é franca, e os ingressos devem ser solicitados pelo email umrioemminhavida@gmail.com<mailto:umrioemminhavida@gmail.com> . O teatro do Sesc fica na rua Anápio Gomes, 1241, no Centro de Gravataí.
“Apenas um terço do rio Gravataí está poluído”
Banhado Grande |
Segundo os autores do documentário, apenas um terço do rio Gravataí está poluído, justamente onde o rio cruza os perímetros urbanos de Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre até sua foz no Lago Guaiba, por receber dos arroios e córregos todos os tipos de esgotos.
Amon da Costa revelou ter uma surpresa boa ao passar pelo perímetro urbano do rio. “Achava que iria ver um rio caótico, podre e mal cheiroso, mas vimos o rio levemente afetado, com alguns pontos com lixo. Apenas onde desemboca arroios como o do Passo da Areia - de Porto Alegre, Feijó – de Alvorada, e Barnabé de Gravataí, é que a coisa fica feia, mas em alguns metros tudo se dilui e o rio se mostra vivo novamente”, pontuou.
“Um rio rico em peixes”
O documentário registra a opinião de pessoas que não tem contato com o rio, ou com contato limitado, que são sobre pontes do rio em Cachoeirinha, Canoas e Gravataí. Estes cenários específicos constroem a consciência popular sobre o rio. E em uma dessas opiniões mostradas no documentário, há quem cita que não é mais possível pescar no Gravataí, devido à poluição. O contraponto vem quando alguns personagens relatam que o rio Gravataí é um dos melhores do Estado para pescaria com grande variedade de espécies de peixes.
Alguns dos personagens:
Paulo Müller – Ambientalista e fiscal da Fundação do Meio Ambiente de Gravataí: Filho de pescadores, em seus 60 anos de idade vive diariamente no rio. É popularmente conhecido por ser o guardião do Gravataí.
Leandro Alves – Ribeirinho da vila Olaria, em Cachoeirinha. Possui sete filhos e é catador. Aponta a poluição trazida pelos arroios Barnabé, de Gravataí, e Águas Belas de Alvorada, em razão dos esgotos não tratados.
Maurício Barcelos – Arrozeiro de Glorinha: revela que o arroz produzido na bacia do Gravataí é considerado o melhor do Brasil. E aponta, juntamente com Müller, o problema do excesso de velocidade da vazão do rio, em razão das drenagens realizadas nos anos 60 e 70.
Mateus Cordeiro – Empresário e farmacêutico que fomenta a prática do stand up (prancha com remo).
Chico Boia – Quilombola neto da Anastácia, mulher que originou o Quilombo na Estância Grande, em Viamão, que morreu aos 114 anos.
Outros temas...
O documentário também aborda sobre os canais de drenagem construídos nos anos 60 e 70 para secar os Banhados Grande e dos Pachecos para utilização dessas áreas para agricultura. Estes canais desregularam a vazão natural do rio.
Apresentação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, órgão deliberador das ações do rio e criador do Plano de Gerenciamento da Bacia do Rio Gravataí.
Trilha Sonora
Paulo Dorfman e Marcelo Delacroix |
Andrei Fialho |
Equipe
O documentário tem roteiro, direção, produção e edição de Amon da Costa e Andrei Fialho. Locução da jornalista Helen Braun, mixagem e masterização de Vinícius Braun e arte de Fabio Paltiano.
Patrocinadores e apoiadores
A obra foi realizada de forma independente e sem recursos de leis de incentivos fiscais. Colaboraram com a produção do documentário a Companhia de Riograndense de Saneamento - Corsan, Universidade QI, Sogil, Dimobi negócios imobiliários, Clínica Raio Som, Mega Palco, Academia Perfil. Apoio: SESC-RS e Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí – Acigra, Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, Primotec e Estúdio Soluções Sonoras.
Exibições do documentário
Uma parceria entre a Lead Filmes e o SESC-RS irão realizar 10 exibições distribuídas nas cidades que compõe a Bacia do Rio Gravataí. O calendário está sendo criado, mas em todas as exibições a entrada será franca. Nestes eventos haverá venda de DVDs do documentário, com valor ser definido.
O jornalista Andrei Fialho prevê a realização de palestras e eventos de educação por meio do documentário. “Passamos praticamente 10 meses mergulhados no rio. Conhecemos muitos lugares e histórias, e com isso, juntamos um conjunto de conhecimentos, seja histórico, folclórico, geográfico e principalmente ambiental. Sabemos que isto gerará interesse de empresas, universidades e escolas, e por isso estamos montando palestras focadas e um plano pedagógico que forme e prepare reprodutores do documentário, neste caso, professores”. revelou Fialho.
Bastidores
Andrei e Amon |
Contatos:
Andrei Fialho – (51) 82956412 ou 84428462 | andreifialho@yahoo.com.br<mailto:andreifialho@yahoo.com.br>
Amon da Costa – (51) 83195268 | amoncosta@yahoo.com.br<mailto:amoncosta@yahoo.com.br>
umrioemminhavida@gmail.com<mailto:umrioemminhavida@gmail.com>
Trailer do documentário: www.youtube.com<http://www.youtube.com/>: Gravataí, um rio em minha vida.
http://www.youtube.com/watch?v=pPzFD4YykzU
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Release de apoio – período de produção
O jornalista Andrei Fialho e o professor de história Amon da Costa estão produzindo um documentário que aborda a vivência no rio Gravataí. A intenção é relatar a vida e histórias das pessoas que de alguma forma interagem com o Rio que abastece mais de um milhão de gaúchos da região metropolitana. O filme – Gravataí, um rio em minha vida - deverá ser lançado no primeiro semestre de 2013.
A iniciativa dos autores surgiu de uma parceria em experiências audiovisuais, no qual os dois assumiram um desafio com uma pauta latente na região. A produção é independente e conta com auxílio de alguns voluntários à causa. Há dois meses a dupla vem pesquisando e fazendo pré-entrevistas para saber quais histórias e relatos serão destacados na produção.
Amon da Costa revela que o rio Gravataí foi isolado ao longo dos tempos das cidades de seu curso. “No meados dos anos 70, a construção da Free Way separou o rio das cidades e restringiu seus acessos. Apenas os bairros Parque dos Anjos, Passo das Canoas e Cavalhada oferecem aos moradores de Gravataí um canal de interação e acesso aos moradores de Gravataí”, destacou.
Para ele, este foi um fator que distanciou as pessoas de interagir com o Gravataí. “No início da produção fizemos algumas enquetes, no centro da cidade, para saber algumas opiniões referentes ao rio. Havia pessoas que não sabiam para que lado fica o rio, apontavam para variadas direções. Além disso, há um denominador comum em que o rio é muito poluído e que suas águas podem causar doenças de pele”, revelou.
O sentimento dos autores é de quê há uma grande parcela da população que não possui o menor esclarecimento sobre a realidade a qual o rio está passando. Por outro lado, há diversos estudos e análises técnicas sobre toda a Bacia do Gravataí, compreendida por seus banhados e afluentes, representadas por universidades e entidades civis.
Andrei Fialho destacou surpresa na quantidade de estudos e de soluções ambientais para a preservação do Rio, mas para ele há um distanciamento de linguagem entre os atuantes técnicos e a população em geral. “No início, ficamos com o dilema de escolher o tipo de narrativa que seria abordada. Percebemos que precisamos aproximar o rio das pessoas, e principalmente mostrar aos jovens que o rio é uma fonte de lazer e esportes como canoagem, e até surf, no qual pranchas são amarradas aos barcos e assim praticam o esporte”, apresentou.
Fialho defende que só com o conhecimento das alternativas oferecidas pelo rio é que ele será atrativo à população em geral. “O rio possui áreas de balneários, camping e pesca. E esse despertar é fundamental para a criação de vínculo e sentimento para rio. Só educar para a o uso consciente da água sem realmente conhecer a fonte, neste caso o rio, é pouco. O rio é um ser vivo que sofre as intempéries e acompanhar isso realmente é fundamental para consciência ambiental”, apontou.
O enfoque de um rio vivo será o norte do documentário, em que várias histórias e ações se cruzam diariamente em suas margens. Segundo Costa, a vivência dos ribeirinhos em muitos casos é uma filosofia de vida – o de viver em parceria do rio. O rio também exerce um papel religioso importante, pois serve de santuário para religiões afrodescentes, de batismo para evangélicos, além das festividades à Nossa Senhora dos Navegantes.
“Existem vários sentimentos em relação ao rio - o carinho e a preocupação de seus usuários; o medo e respeito – pela frequência de afogamentos e acidentes; a indiferença – o descaso e pouco cuidado; a revolta – pela má utilização da água pela agricultura, o que afeta a pesca e o tratamento da água potável. Esses são alguns elementos que transformam a narrativa da vida entorno do rio Gravataí ser singular e principalmente humana. Este é o nosso foco para este documentário. Há alguns dados técnicos que terão que ilustrar a produção, mas o real objetivo é apresentar à toda população a origem da água que sai na torneira de sua casa, ao abrir uma torneira é uma extensão do rio, o banho, o chimarrão, o suco, o gelo, a água da comida, em tudo o rio Gravataí está presente, e em muitos casos somos formados por 70% dele”, exaltou Costa.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Divulgação
Rio Gravataí e suas histórias serão tema de documentário
O jornalista Andrei Fialho, e o professor de história, Amon da Costa, estão produzindo um documentário que aborda a vivência no rio Gravataí. A intenção é relatar a vida e histórias das pessoas que de alguma forma interagem com o Rio que abastece mais de um milhão de gaúchos da região metropolitana. O filme – Gravataí, um rio em minha vida - deverá ser lançado no primeiro semestre de 2013.
A iniciativa dos autores surgiu de uma parceria em experiências audiovisuais, no qual os dois assumiram um desafio com uma pauta latente na região. A produção é independente e conta com auxílio de alguns voluntários à causa. Há dois meses a dupla vem pesquisando e fazendo pré-entrevistas para saber quais histórias e relatos serão destacados na produção.
Amon da Costa revela que o rio Gravataí foi isolado ao longo dos tempos das cidades de seu curso. “No meados dos anos 70, a construção da Free Way separou o rio das cidades e restringiu seus acessos. Apenas os bairros Parque dos Anjos, Passo das Canoas e Cavalhada oferecem aos moradores de Gravataí um canal de interação e acesso aos moradores de Gravataí”, destacou.
Para ele, este foi um fator que distanciou as pessoas de interagir com o Gravataí. “No início da produção fizemos algumas enquetes, no centro da cidade, para saber algumas opiniões referentes ao rio. Havia pessoas que não sabiam para que lado fica o rio, apontavam para variadas direções. Além disso, há um denominador comum em que o rio é muito poluído e que suas águas podem causar doenças de pele”, revelou.
O sentimento dos autores é de quê há uma grande parcela da população que não possui o menor esclarecimento sobre a realidade a qual o rio está passando. Por outro lado, há diversos estudos e análises técnicas sobre toda a Bacia do Gravataí, compreendida por seus banhados e afluentes, representadas por universidades e entidades civis.
Andrei Fialho destacou surpresa na quantidade de estudos e de soluções ambientais para a preservação do Rio, mas para ele há um distanciamento de linguagem entre os atuantes técnicos e a população em geral. “No início, ficamos com o dilema de escolher o tipo de narrativa que seria abordada. Percebemos que precisamos aproximar o rio das pessoas, e principalmente mostrar aos jovens que o rio é uma fonte de lazer e esportes como canoagem, e até surf, no qual pranchas são amarradas aos barcos e assim praticam o esporte”, apresentou.
Fialho defende que só com o conhecimento das alternativas oferecidas pelo rio é que ele será atrativo à população em geral. “O rio possui áreas de balneários, camping e pesca. E esse despertar é fundamental para a criação de vínculo e sentimento para rio. Só educar para a o uso consciente da água sem realmente conhecer a fonte, neste caso o rio, é pouco. O rio é um ser vivo que sofre as intempéries e acompanhar isso realmente é fundamental para consciência ambiental”, apontou.
O enfoque de um rio vivo será o norte do documentário, em que várias histórias e ações se cruzam diariamente em suas margens. Segundo Costa, a vivência dos ribeirinhos em muitos casos é uma filosofia de vida – o de viver em parceria do rio. O rio também exerce um papel religioso importante, pois serve de santuário para religiões afrodescentes, de batismo para evangélicos, além das festividades à Nossa Senhora dos Navegantes.
“Existem vários sentimentos em relação ao rio - o carinho e a preocupação de seus usuários; o medo e respeito – pela frequência de afogamentos e acidentes; a indiferença – o descaso e pouco cuidado; a revolta – pela má utilização da água pela agricultura, o que afeta a pesca e o tratamento da água potável. Esses são alguns elementos que transformam a narrativa da vida entorno do rio Gravataí ser singular e principalmente humana. Este é o nosso foco para este documentário. Há alguns dados técnicos que terão que ilustrar a produção, mas o real objetivo é apresentar à toda população a origem da água que sai na torneira de sua casa, ao abrir uma torneira é uma extensão do rio, o banho, o chimarrão, o suco, o gelo, a água da comida, em tudo o rio Gravataí está presente, e em muitos casos somos formados por 70% dele”, exaltou Costa.
Trailler de documentário sobre o rio Gravataí já está disponível no Youtube
Após quatro meses de produção, o jornalista Andrei Fialho e o historiador Amon da Costa, lançam o trailler do documentário Gravataí, um rio em minha vida.
A dupla optou por disponibilizar o comercial na web, para facilitar a divulgação da obra audiovisual nas redes sociais. O documentário irá narrar histórias das pessoas que possuem suas vidas ligadas ao rio Gravataí, bem como irá traçar um panorama da realidade do rio.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Trailer do documentário
Trailer de apresentação do documentário Gravataí, um rio em minha vida. - Produzido e dirigido por Andrei Fialho e Amon da Costa, que será lançado em final de março de 2013. A produção é independente, e conta com apoiode empresas, organizações e voluntários.
Após três meses de produção, o jornalista Andrei Fialho e o historiador Amon da Costa, lançam o trailer do documentário: Gravataí, um rio em minha vida. A dupla optou por disponibilizar o comercial na web, do documentário que irá narrar histórias de pessoas que possuem suas vidas ligadas ao rio Gravataí. A obra completa será concluída em março de 2013, e as exibições e distribuições serão divulgadas em breve.
Contatos: andreifialho@yahoo.com.br | amoncosta@yahoo.com.br
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